metamorfoses
Impressão digital, latex e tinta acrílica s/ tela de algodão não preparada
Digital print, latex and acrylic paint on raw cotton canvas
Sobre Metamorfoses
Falarei de metamorfoses.
Será através das metamorfoses que me exprimo.
Acerca do indivíduo, da família como prenúncios de sociedade.
Sendo tanto ele como a sociedade, metamorfoseador como metamorfoseado. Neles convivendo o racional como o irracional. No mesmo corpo como no mesmo ambiente.
Neles convivendo os conceitos como os impulsos animalescos.
Neles convivendo os academismos como a revolta, latente ou viva, aos mesmos que o regem no colectivo.
Sendo ele, o indivíduo, um espantalho e/ou palhaço. Metamorfoseado segundo ele ou segundo ela. Numa vertente, melancolicamente submisso. Por ironia, suprema ironia!, dominador quando se impõe na memória do espectador. Com o qual se confronta, na sua curiosidade, com os seus conceitos. Desta forma, espelhando a realidade... se sendo espantalho se sendo palhaço.
Nada de novo, numa ambiência dominada tanto por ele como pelo que impõe. E pelo que recebe... principalmente pelo que cria.
O criar parecer ser o fundamento da sua existência. O emular o Criador. Não sendo perfeito, criar metamorfoseando...
José Crúzio (Professor/Artista Visual), 20 de Março 2005
Roac!, 39 x 153 cm, 2004
Bzzz..., 39 x 153 cm, 2004
Glu… glu…, 39 x 153 cm, 2004
Piu, piu!, 153 x 39 cm, 2004
Fly… butterfly!, 120 x 91 cm, 2004
Uh, uhhh..., 120 x 91 cm, 2004
Griiinch!!!, 140 x 90 cm, 2004